Promotor
Câmara Municipal de Silves
Sinopse
A 5ª edição deste ciclo pretende continuar o trabalho de dinamização cultural dos Vinhos de Silves levando o público ao interior algarvio e a conhecer o “Outro Algarve”. O público vivencia um evento marcante e diferenciador, um ambiente único a cada sessão, integrado numa marca (já registada) sinónimo de qualidade, que se reveste como um importante veículo de divulgação dos produtos identitários do território.
Durante as sessões o público desfruta de um concerto de jazz, de estilos diferentes, nos quais as sonoridades se adaptam aos distintos ambientes de requinte que cada produtor evidencia. A ambiência é projectada ao pormenor proporcionando ao público uma experiência carismática, perpetuando na sua vivência futura. No decorrer do evento serão servidas 3 provas de vinho do produtor anfitrião, acompanhadas com tapas confeccionadas com produtos regionais.
Num total de 24 sessões, o ciclo iniciar-se-á a 16 de outubro de 2021 e terminará a 26 de maio de 2022.
Fortaleza de Armação de Pêra
Edificada por determinação do capitão lacobrigense João Galego (c.1610 - 1680), a Fortaleza de Santo António da Pedra da Galé terá ficado concluída em 1667, cronologia que ostenta na pedra de armas. O seu construtor fora capitão da Companhia dos Mareantes em Vila Nova de Portimão de onde transitou, 21/04/1660 para o forte de Santo António, situado junto à armação da Pedra da Galé. Quer a fortaleza quer a ermida foram construídas a suas expensas. Exerceu o cargo até ao seu falecimento, sendo substituído pelo filho e mais tarde pelo neto, todos de nome João Galego.
A fortificação tinha por objetivo proporcionar a proteção, contra os ataques de corsários, às povoações de Alcantarilha e Pêra, bem como às armações de atum que eram lançadas na baía.
De planta poligonal (39 m de largura e 40 m de comprimento) a fortaleza foi construída com blocos de rocha calcária de média dimensão, mal aparelhados e ligados por argamassa de cal e areia. Estava protegida por dois baluartes virados a terra, já fisicamente e da memória coletiva desaparecidos, mas cujos embasamentos foram encontrados, em 2009, no âmbito de trabalhos arqueológicos. Em forma de proa, os baluartes, guarneciam a entrada, encimada por um pórtico de arco de volta perfeita. A defesa da entrada seria complementada por um hipotético fosso, que se transporia através de uma ponte levadiça.
O tsunami que se seguiu ao sismo de 1755, não só ceifou a vida a mais de 80 armacenenses como devastou profundamente a fortaleza e a ermida. Pouco depois reedificadas, a ermida com 32 m2, apresenta nave única e planta retangular, com portal de verga reta e singelo campanário, consagrada a Santo António é também denominada por Nossa Senhora dos Aflitos.
São conhecidas várias plantas da fortaleza, a mais antiga é da autoria de José Sande de Vasconcelos e remonta à segunda metade do século XVIII. Curiosamente, ao longo dos tempos, os registos gráficos assumem configurações algo distintas para a área da praça de armas e para os baluartes.
A segurança proporcionada pela fortificação levou à fixação dos pescadores no local e com eles o crescimento do aglomerado urbano, que seria elevado a freguesia em 1933. Se por um lado o recinto viria a perder a função defensiva, por outro nele esteve sedeada a Guarda Fiscal e a GNR até à inauguração do novo quartel, já no século XXI.
O monumento foi classificado como Imóvel de Interesse Público a 12 de setembro de 1978, tendo ao longo dos últimos séculos, sofrido diversas obras de conservação. Na década de 1960 e face a grandes desmoronamentos, provocados pela forte agitação marítima, nomeadamente em 1963 e 1968, a DGEMN procedeu à sua reconstrução. Posteriormente, em 1977, foi a capela intervencionada. Mais recentemente em 2013 incidiram trabalhos de restauro e consolidação no arco e paredes adjacentes. Núcleo genético da vila, a fortaleza concluída há 350 anos, continua a ser o símbolo da vila de Armação de Pêra.
Este será o palco da sessão de encerramento do Jazz nas Adegas, como cenário de fundo o magnífico Oceano Atlântico, para um fim de tarde sublime.
MISS MANOUCHE
O ritmo swing dos anos 20/30, a paixão fogosa do gypsy jazz e da incontornável ?gura de Django Reinhardt são o cartão-de-visita do quarteto MISS MANOUCHE.
Interpretando os êxitos vocais dos primeiros dias da rádio no estilo swing manouche, os Miss Manouche apresentam um espetáculo repleto de ritmos quentes e dançáveis aos quais é impossível ficar indiferente.
Promotor
Câmara Municipal de Silves
Ficha Artística
Formação artística
Miss Manouche
Luís Bastos Clarinete e Voz
João San Payo Baixo e Voz
Ian Mucznik Voz e Guitarra
Alcides Miranda Guitarra
Coordenação geral: Município de Silves
Mestre-de-cerimónias: Luis Manhita
Parceiros estratégicos:
Produtores de Vinho de Silves Aderentes
Agrupamento de Escolas Silves Sul
Associação Barmen Algarve
Informações Adicionais
+ Info: Sector de Turismo da CMS | tel.: 282 440 800 | email: [email protected]
Os ingressos têm um custo associado de 15 €, incluindo para além do concerto, prova de vinhos do produtor, degustação de tapas de produtos locais, voucher de visita ao Castelo e Museu Municipal de Arqueologia e oferta de copo